di Giovanni Zambito - Sabato 19 luglio 2025 il pubblico italiano avrà l’opportunità di conoscere da vicino il talento del fisarmonicista e compositore brasiliano Roger Corrêa, che si esibirà nei giardini di Palazzo Arese Borromeo a Cesano Maderno (ore 21.30) nell'ambito di Suoni Mobili, il festival itinerante promosso dal Consorzio Brianteo Villa Greppi e organizzato dall’associazione Musicamorfosi nelle Brianza monzese, in quella lecchese, nella province di Milano e Como e anche oltre confine. Alla costante ricerca di nuove sonorità e di una fusione tra ritmi sudamericani e improvvisazione jazz, Corrêa rappresenta una nuova generazione di musicisti che superano le barriere stilistiche con autenticità e libertà. In questa intervista, ci racconta le sue origini, le influenze e i progetti futuri.
Come è iniziato il suo percorso musicale con la fisarmonica?
Il mio percorso con la fisarmonica è iniziato a 6 anni, per influenza della mia famiglia, soprattutto di mio fratello maggiore, che mi ha dato le prime lezioni.
Quali sono stati i suoi principali maestri o influenze musicali all’inizio della carriera?
Fino ai 15 anni, la mia principale influenza è stata la musica gaucha del sud del Brasile, dell’Uruguay e dell’Argentina, con ritmi come la Milonga e il Chamamé.
3) Il suo lavoro fonde ritmi latinoamericani e jazz. Come è nata questa idea di fusione?
A 19 anni mi sono trasferito a Florianópolis, dove ho iniziato ad avere contatto con il Choro, il Jazz e la Musica Popolare Brasiliana - un periodo in cui ho lavorato con varie formazioni e che mi ha aiutato a sviluppare il linguaggio dell’improvvisazione.
Quali sono le difficoltà nell’unire stili musicali così diversi?
La mia maggiore preoccupazione è fare una musica che racconti una storia, ma che lasci anche spazio a ogni musicista per creare qualcosa di spontaneo - ed è lì che entra l’improvvisazione.
Pensa che questa fusione aiuti ad avvicinare pubblici diversi?
Sì, perché si crea una musica diversa, che non viene dal jazz tradizionale, ma è influenzata dalla musica gaucha (del sud dell’America del Sud).
C’è una chiara evoluzione tra i suoi due album. Come vede questa trasformazione?
Il cambiamento è avvenuto naturalmente, con il passare del tempo, grazie alle nuove influenze che emergono e alle ispirazioni che ogni viaggio, esperienza e scambio con altri musicisti mi porta.
Cosa può aspettarsi il pubblico dal concerto qui a Cesano Maderno?
Il pubblico può aspettarsi un concerto pieno di intensità e sincerità, e potrà conoscere un po’ della musica del sud dell’America del Sud con un linguaggio nuovo e con la fisarmonica diatonica - uno strumento poco comune nel jazz.
Improvvisa molto dal vivo? Ogni concerto è un’esperienza diversa?
Sì, l’improvvisazione è una parte importante dello spettacolo: cerchiamo tutti di viverla nel momento, rendendo ogni concerto unico.
Quali sono i suoi prossimi progetti?
Attualmente sto componendo il mio terzo album - e in questo concerto presenteremo due brani inediti.
Em português
No sábado, 19 de julho de 2025, o público italiano terá a oportunidade de conhecer de perto o talento do acordeonista e compositor Roger Corrêa, que se apresentará nos jardins do Palazzo Arese Borromeo em Cesano Maderno (às 21h30). Em constante busca por novas sonoridades e fusões entre ritmos sul-americanos e improvisação jazzística, Corrêa representa uma nova geração de músicos que cruzam fronteiras musicais com liberdade e autenticidade. Nesta entrevista, ele nos conta sobre suas origens, influências e projetos futuros.
Como começou a sua trajetória musical com o acordeom?
Minha trajetória com o acordeom começou aos 6 anos de idade por influência da família, principalmente pelo irmão mais velho que me deu as primeiras lições.
Quais foram os seus principais mestres ou influências musicais no início da carreira?
Até os meus 15 anos de idade, minha principal influência foi a música gaúcha do sul do Brasil, Uruguai e Argentina, com ritmos como a Milonga e o Chamamé.
Seu trabalho mistura ritmos latino-americanos com jazz. Como surgiu essa ideia de fusão?
Aos 19 anos, passei a morar em Florianópolis, onde comecei a ter contato com a linguagem do Choro, Jazz e Música Brasileira — período em que trabalhei com diversas formações e que me ajudou a desenvolver a linguagem da improvisação.
Quais desafios você encontra ao combinar estilos musicais tão distintos?
Minha preocupação maior é fazer uma música que conte uma história, mas que também tenha espaço para que cada músico crie algo que sinta na hora — aí vem a parte da improvisação.
Você sente que essa mistura ajuda a aproximar públicos diferentes?
Sim, porque acaba ficando uma música diferente, que não vem do Jazz tradicional, mas sim da influência da música gaúcha (do sul da América do Sul).
Há uma evolução clara entre seus dois álbuns. Como você vê essa transformação?
A mudança tem acontecido naturalmente, conforme o tempo passa, com as novas influências que vão surgindo e as inspirações que cada viagem, experiência e troca com outros músicos me traz.
O que o público pode esperar do concerto aqui em Cesano Maderno?
O público pode esperar um concerto com muita entrega e verdade, e conhecer um pouco da música do sul da América do Sul com uma linguagem nova e com o acordeom diatônico — que é um instrumento não muito comum no Jazz.
Você costuma improvisar muito ao vivo? A experiência do show muda com cada apresentação?
Sim, a improvisação é uma parte importante do show, onde todos nós tentamos nos entregar ao momento, fazendo com que cada apresentação seja única.
Quais são seus próximos projetos?
No momento, estou compondo meu terceiro álbum, nesse show apresentaremos duas composições inéditas.